Publicação anual da Unidade Temática de Gênero e Município

A Unidade Temática de Gênero e Município de Mercocidades apresentou, durante a XIX Cúpula em Rosário (Argentina), sua publicação anual titulada “Para uma Rede de Mercocidades com Perspectiva de Gênero”. Conta com artigos de especialistas de várias cidades da região que integram a rede, em que refletem e contam suas experiências na área. 


O primeiro capítulo “Grupos de Reflexão para Homens: nova estratégia para enfrentar a violência de gênero em Mar del Plata” trata da experiência na cidade de Mar del Plata (Argentina) dos espaços de reflexão, grupos de ajuda para homens violentos com o objetivo de preservar às vítimas e por fim às condutas de maltrato. 


A cidade de Jaboatão dos Guararapes, do Brasil, conta no segundo capítulo “Políticas Públicas para as Mulheres: ensaios exitosos em Jaboatão dos Guararapes”, o caminho que seguiu com vistas à “por fim às diferenças entre homens e mulheres”. Neste capítulo pode se observar várias formas em que a cidade implementou diferentes aspectos que geram as diferenças entre ambos os sexos com o fim conformar uma cidade mais equitativa.


 Argumentando que a questão do gênero é um assunto de prioridade para seu distrito, o governo de Malvinas Argentinas, no capitulo titulado “A mulher é a base fundamental de uma sociedade” compartilha as diferentes atividades que desenvolve para garantir a inserção da mulher em todos os âmbitos possíveis e fomentar sua participação para a construção de uma sociedade mais justa.

“Por uma vida livre de medos e violências. Programa de segurança pública para as mulheres” é o nome do quarto capítulo da publicação em que conta a experiência de Medellín (Colômbia) na implementação do programa que dá nome ao capítulo. O Programa Segurança Pública para as Mulheres busca o melhoramento da qualidade do atendimento às vítimas de violência baseada em gênero nas instituições competentes através de planos de formação de servidores públicos e treinamento, o desenvolvimento de normas e procedimentos para o atendimento.


Já a cidade de Pergamino (Argentina) conta sua experiência no quinto capítulo “Campanhas de Trabalho na Municipalidade de Pergamino, Buenos Aires. Direção de Assistência à Mulher e a Família”. A campanha foi realizada com oficinas e capacitações, articulações interinstitucionais, atendimento e assistência a mulheres e suas famílias. Seu objetivo era prevenir a violência desde as idades mais jovens, com as quais se possam trabalhar os vínculos sadios; prevenir violência de gênero, incentivando ações tendentes à equidade de gênero; difundir os serviços que existem para os casos de violência, atuações na emergência e seu posterior seguimento; capacitar promotores de gênero para chegar a todos os bairros da cidade; sensibilizar a população; conseguir criar uma rede de atuação entre as instituições da cidade; e gerar material não sexista para trabalhar nas distintas oficinas.

A cidade de Recife (Brasil) colaborou com sua experiência no sexto capítulo titulado “A cidade do Recife e o empoderamento das catadoras de resíduos recicláveis”. Esta experiência trata das mulheres da cidade e da inclusão em trabalhos de reciclagem de resíduos, em que as mesmas foram capacitadas tanto para a tarefa como para formar e levar adiante cooperativas.

Santa Fé (Argentina) conta no sétimo capítulo como se converteu no primeiro município de seu país em desenvolver espaços de re-educação emocional para homens que exercem violência contra as mulheres e em outorgar o direito às trabalhadoras de fazerem uso de uma franquia especial de licença por violência de gênero. Sob o título “Santa Fé: igualdade sem violência. Mesmos desafios, novas ferramentas” a cidade compartilha as oficinas e convênios que realizou.

Por último, a Universidade de Rosário dá a sua colaboração com “Ações afirmativas em tom de boas práticas de gênero desenvolvidas pelo programa gênero e universidade”. Em que conta o compromisso assumido pela faculdade ante a temática, em que se impõe um trabalho de identificação de desigualdades ainda existentes entre homens e mulheres assim como a geração de propostas concretas para superar-las.

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