Eleições nacionais no Chile
Sebastián Piñera venceu neste domingo, no segundo turno presidencial, ao candidato socialdemocrata Alejandro Guillier, com uma vantagem de 9 pontos, superando 54% dos votos. Deste modo, Piñera, que já governou o país entre 2010 e 2014, se converte no próximo presidente do Chile para o período 2018-2022, sucedendo por segunda vez na história a Michelle Bachelet na presidência do País.
Esperava-se uma eleição muito disputada, porém finalmente com 54,5 % dos votos (correspondente 96% das mesas escrutadas), Sebastián Piñera, o candidato de Chile Vamos, ganhou o segundo turno no Chile e retornará ao Palácio da Moeda em março de 2018.
"Sofremos uma difícil derrota. Temos que levantar nosso ânimo e sair a defender as reformas nas quais acreditamos", disse Guillier trás qualificar como "maciço" o triunfo de Piñera. "É uma derrota eleitoral, porém não vai ser uma derrota política", disse.
O triunfo do direitista significou um grande incentivo, porque superou inclusive em votos o resultado de Bachelet em 2013. Apesar de que no Chile a abstenção é alta (novamente superou os 50%) este resultado mostra que o grupo tem um apoio maior do esperado. Não obstante, em caso de continuar a aliança dos partidos de esquerda, não teriam a maioria no Congresso.
Uma novidade destes comícios foi a participação de chilenos e chilenas que vivem no exterior, os quais destinaram o voto a Guillier somando um 71,13% em relação a 28,87% de Piñera. Porém, os aproximadamente 40.000 votantes chilenos que vivem 62 países representam somente 0,18% da contagem nacional.
18 de dezembro de 2017