Segundo Encontro da Rede de Diretorias de Cultura Departamentais do Uruguai
No dia 18 de abril se realizou em Atlântida, Uruguai, a segunda reunião anual da Rede de diretores e diretoras de cultura dos governos departamentais do Uruguai. Nos dois encontros realizados até o presente se destacou a importância de trabalhar junto a Mercocidades, e nesse sentido, se espera poder realizar o próximo encontro da Unidade Temática de Cultura de Mercocidades no âmbito do seguinte encontro desta Rede.
A Rede de Diretorias de Cultura Departamentais do Uruguai, criada em janeiro de 2012, tem como fim dotar à cultura e às políticas nesta matéria, de âmbitos de diálogo e troca horizontal que favoreçam o desenvolvimento cultural do país.
Para fomentar o trabalho da Rede está se implementando um regime de quatro reuniões anuais em diferentes regiões do país e uma Secretaria Permanente que atuará pelo período de um ano, em 2012 esta secretaria está integrada pelas Diretorias de Cultura de Rio Negro, Tacuarembó, San José, Montevidéu e Maldonado.
O encontro em Atlântida foi coordenado pela Diretora de Cultura da Intendência de Canelones, Nora Rodríguez, e pelos membros da Secretaria Permanente da Rede.
Durante a manhã se contou com a presença do Diretor Nacional de Cultura Hugo Achugar, que expôs os planos do Ministério de Cultura para criar uma Lei e Plano Nacional de Cultura.
Na reunião se falou sobre o relacionamento com Mercocidades, e se propôs realizar projetos em conjunto com a Unidade Temática de Cultura, por exemplo, abordando o tema da contratação artística e as diversas experiências de cada uma das intendências.
Também se exortou a avançar em processos de formação de âmbitos consultivos em cada departamento ao estilo de Conselhos de Cultura.
Um dos objetivos das reuniões da Rede é contar com um âmbito para o estudo, reflexão e sistematização das práticas em cada Diretoria de Cultura. A Rede trabalha também na visualização da agenda pública e mediática, dos temas e assuntos da cultura e as políticas e direitos culturais. Procura-se também que contribua com o desenvolvimento de novas centralidades culturais, apagando a ideia de que os mecanismos de legitimação sejam providos só pela capital.
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