Representantes culturais de seis municipalidades do Chile se reúnem de 29 de novembro a 1º de dezembro em Concepção, em um encontro de avaliação e intercâmbio cultural. O Ponto de Cultura Federico Ramírez é a sede onde pode se visitar a exposição fotográfica “Festa do Sul”. Paralelamente, haverá atuações gratuitas da Big Band Jazz Concepção, junto a Cristián Cuturrufo, e a cantora argentina Clara Cantore. O encontro se realiza no âmbito das ações da Unidade Temática de Cultura de Mercocidades.

Durante a XXI Cúpula de Mercocidades, a Unidade Temática de Segurança Cidadã (UTSC) apresentou uma propaganda dia 24 de novembro, com o fim de conscientizar às cidades da região sobre a necessidade de implementar políticas de segurança viária. O vídeo destaca o aumento das estatísticas de mortes por acidente de trânsito na América Latina: 5 milhões de feridos e 100 mil mortes por ano. 

Na XXI Cúpula em Santa Fe, a Presidência e a Secretaria Técnica Permanente de Mercocidades apresentaram o relatório de trabalho da Rede durante o período 2015-2016. A publicação expõe as ações desenvolvidas no período anual que vai de uma Cúpula a outra, e realiza uma aproximação sobre a situação mundial e regional, outorgando um lugar destacado às ações da Rede antes e durante a Conferência das Nações Unidas – Hábitat III.

Depois de três intensas jornadas de debates e acordos em torno ao presente e futuro da região, em que participaram representantes de mais de 130 cidades da América do Sul, o encerramento da Cúpula em Santa Fe, com uma declaração que manifesta o compromisso por construir cidades mais resilientes, acordou-se a necessidade de trabalhar pela melhora educativa, pela promoção cultural, pela geração de oportunidades trabalhistas, pela construção de um ambiente urbano sustentável, e pela aplicação de políticas de inclusão social.

No Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, Mercocidades alçou sua voz durante o encerramento da Cúpula, assumindo o desafio de fortalecer as políticas locais em prevenção e assistência a mulheres e pessoas LGBTIQ vítimas de violência de gênero. A declaração, que conclui com a frase “Nenhuma a menos, vivas e unidas nos queremos”, luta também, pela transversalização da perspectiva de gênero e da paridade em espaços de participação e condução.